Blog do Grupo Nossa Senhora do monte Carmelo - OCDS Maceió
Ordem dos Carmelitas Descalços Secular - Maceió
segunda-feira, 14 de dezembro de 2015
Admitidos na Ordem Secular em Maceió
No dia 13 de dezembro de 2015, às
8 horas, na Capela do Carmelo “de Santa Teresinha” – localidade de Riacho Doce,
Alagoas, realizou-se o Rito de Admissão à Ordem dos Carmelitas Descalços
Seculares, presidido pelo Frei André Severo, OCD, após Retiro Espiritual
pregado pelo mesmo religioso descalço do Convento Carmelita Descalço “Sagrada.
Família”, em Mal. Deodoro – Alagoas, e Delegado Provincial para a OCDS
das Regiões Norte e Nordeste do Brasil; com a presença dos membros da Ordem Secular, seu Presidente
Luciano Dídimo Vieira e a Secretaria do
Conselho Provincial, Ruth Leite Vieira, o
Conselheiro Provincial Gustavo Castro, familiares
e amigos dos admitidos.
Foram assim admitidos a iniciar a
formação na Ordem Secular, pelo Ritual próprio à recepção do Escapulário, os
candidatos:
Fábio Ronei Pires Medeiros
Geane Lino Barros
Luis Carlos Albuquerque
Marcilane Glay Viana Pessoa
Marcilene Glay Viana Pessoa
Marlene Vitorino da Silva
Rosilene da Silva
Rosilene Felix da Silva
Ao final, todos se deram o abraço
da paz e prometeram orações aos participantes dos atos realizados na Ordem
desejando-lhes perseverança ao chamado do Senhor.
Terminado o Ritual de Admissão,
iniciou-se a celebração eucarística do 3º Domingo do Advento. Seguimos para um
almoço fraterno, e logo após o encerramento do evento.
quarta-feira, 18 de fevereiro de 2015
Retiro anual do grupo Nossa Senhora do Monte Carmelo
Nós do grupo Nossa Senhora do Monte Carmelo – OCDS Maceió, estivemos reunidos nos dias 16 e 17 de Fevereiro de 2015 no carmelo de Santa Teresinha em Maceió, para realizar o nossos retiro anual, contamos com a presença do Frei André Severo (Delegado provincial para OCDS no norte/nordeste), como o nosso pregador.
O retiro iniciou-se com a leitura das Laudes, logo após participamos da santa missa presidida pelo frei André Severo, paramos para um breve café da manhã e iniciamos os estudos em grande clima fraterno.
O retiro contou com o tema: “Caminhando na Quaresma com nossos pais Santa Teresa de Jesus e São João da Cruz”.
Discutimos os aspectos: O espirito e o tempo quaresmal (origem, calendário litúrgico, oração e vivencia da fé, jejum e vivencia da esperança, esmola e vivencia da caridade); partilhamos também a importância do desapego de todas as coisas na vida carmelitana, onde bebemos da fonte de nossos pais Santa Madre Teresa de Jesus e Santo padre São João da cruz.
Momento de oração e
reflexão
Café
da manhã com o grupo
Fátima, Geane, Luis, Marcilane, Rosilene Felix, Marcilene, Marlene, Irene, Frei André
Irene, Fátima, Luiz Carlos, Geane, Marcilene, Rosilene Felix, Marcilane
domingo, 15 de junho de 2014
Beata Elizabete da Trindade
Nascimento
Na manhã de domingo, 18 de julho
de 1880, Elisabete Cates nasce no acampamento militar de Avor, onde seu pai, o
Capitão José Catez, do oitavo esquadrão do trem das equipagens, está em
guarnição. O seu nascimento não esteve isento de dificuldades. Os dois médicos
presentes já haviam advertido o Capitão que seria necessário fazer o sacrifício
desta primeira criança. A mãe sofreu muito durante trinta e seis horas. Mas, no
final da Missa que o Capelão Chaboisseau celebrava nas suas intenções, a
pequena Elisabete vem ao mundo. A criança tem boa saúde, “era muito bonita e
muito esperta”, se recordará a senhora Catez. A 22 de julho, festa de Santa
Maria Madalena (será motivo de alegria para a futura contemplativa), ela é
batizada. (p.12).
Morte do Pai
A 24 de janeiro de 1887 morre
Raymond Rolland, tão hábil, segundo se diz, “na arte de ser avô”. Oito meses
mais tarde, novo luto, bem mais doloroso: na manhã de domingo, 2 de outubro, o
senhor Catez, que já sofrera várias crises cardíacas, morre de modo brusco. (p.14).
Formação
Sem ser rica, a senhora Catez
goza de uma comodidade suficiente para assegurar a formação de suas filhas. Por
volta dos sete anos, Elisabete recebe as primeiras aulas particulares de
francês da senhorita Gemaux, sem dúvida para prepará-la para um ofício de
professora de piano, sua mãe a inscreve no Conservatório de Dijon aos oito anos
de idade.
Eu não tenho fome, Jesus me alimentou
O que se passou no seu coração,
no dia 19 de abril de 1891? Durante a Missa e a ação de graças, lágrimas de
alegria correm sobre seu rosto…Ao sair da Igreja de São Miguel, ela diz a Maria
Luísa hallo: “Eu não tenho fome, Jesus me alimentou…” Pode-se supor a
intensidade deste primeiro encontro com o Corpo de Cristo através de uma de
suas poesias da juventude escrita para o sétimo aniversário desta comunhão –
uma das únicas poesias redigidas unicamente para ela mesma em face de Jesus, e
que formam seu diário íntimo. À tarde, com sua bela veste branca, ela vai
visitar a Madre Priora do Carmelo. Maria de Jesus explica-lhe o significado de
seu nome hebreu: “Elisabete é a casa de Deus”. A menina está e permanecerá
profundamente impressionada. Ela experimentou tão bem esta manhã que Deus nela
habita!
Entrada no Carmelo
O dia 2 de agosto de 1901 traz
também para Elisabete a paz profunda de poder, enfim, dizer sim a Jesus que a
quer no Carmelo. Nesta manhã ela escreve ao Cônego Angles: “Nós comungaremos na
Missa das oito horas e, depois disto, quando Ele estiver no meu coração, mamãe
me conduzirá à porta da clausura!” Quando Ele estiver no meu coração… Ela
termina: “Eu sinto que sou toda sua, que não reservo nada, lanço-me nos seus
braços como uma criancinha”. (p.22).
A 2 de agosto de 1901, data de
sua entrada, vinte e quatro Irmãs vivem no interior, e duas Irmãs veleiras na
habitação exterior. Elisabete é a sétima jovem do “noviciado”, onde se
permanece ainda três anos após a profissão (não havia naquela época os votos
temporários). (p.23)
A 11 de janeiro de 1903, na festa
da Epifania, após treze meses de noviciado, Irmã Elisabete da Trindade, aceita
por unanimidade por sua Comunidade, consagra-se a Deus pela Profissão por toda
a eternidade(p.24).
O noviciado
Se os quatro meses de seu
postulantado transcorreram na alegria e na luz, o ano de noviciado foi tanto
mais duro e penoso. A oração tornou-se árida; pela segunda vez, Elisabete está
regularmente agoniada pelos escrúpulos devidos em parte a seu desejo de fazer
tudo com perfeição; sua saúde vacila um pouco; sua sensibilidade (o traço
dominante de seu caráter, afirma ela durante o seu postulantado) vibra
dolorosamente. Mas ninguém conhece este sofrimento afora suas Superioras. (p.24).
O sofrimento
Todo sofrimento será então
vivenciado por Elisabete numa perspectiva relacional. Ela carrega a sua Cruz em
obediência a Jesus que convida seus discípulos a “segui-lo” (Mt 8, 34). Eu não
posso dizer que amo o sofrimento em si mesmo, mas o amo porque ele me faz
conforme Àquele que é meu Esposo e meu Amor. (p.27).
Antes do fim de março de 1906,
Elisabete entra na enfermaria do Carmelo. O enfraquecimento progressivo dos
últimos meses a confina num esgotamento total. Alimenta-se sempre com maior
dificuldade. (p.28).
“É assim que Madre Germana
classifica os oito meses e meio da terrível enfermidade de Elisabete. É
impossível retraçar aqui com detalhes a evolução desta doença nem toda a
riqueza espiritual que a acompanha. (p.29)
Provavelmente à seguida de uma
tuberculose, Elisabete foi atingida pela doença de Addison, então incurável,
afecção crônica das glândulas suprarrenais que não produziram mais as
substâncias necessárias para o metabolismo. Donde resulta a astenia
característica, perturbação gastrointestinal, náuseas, hipotensão arterial, (quase)
impossibilidade de se alimentar, emagrecimento, tudo isto conduz a um
esgotamento físico total e à morte. Sobre este estado geral se inserem com
Elisabete outras complicações, como ulcerações interiores, fortes dores de
cabeça, insônias… À medida que ela se aproxima da morte, todos estes sintomas
se manifestam mais violentamente. Há também crises mais agudas, como a do dia
13 de Maio quando pensou que fosse morrer. (p.29).
“Madre Germana fala de seu corpo “comparável
a um esqueleto”, literalmente calcinado”. Francisco de Sourdon, recordando-se
do corpo de sua amiga exposto depois de sua morte, afirma: “Ela estava
assustadora. Sentia-se uma criatura destruída, consumida”. (p.30).
A morte
“No dia de todos os Santos,
comunga pela última vez. (…) Elisabete sai de sua prostração e pede perdão às
suas irmãs em termos emocionantes. Convidada a lhes dizer ainda alguma palavra,
ela responde: “Tudo passa! …Na tarde da vida só o amor permanece …É preciso
fazer tudo por amor; é preciso se esquecer sem cessar: o bom Deus ama tanto
quem se esquece de si …Ah! se eu tivesse feito sempre assim! …A noite de 8 para
9 de novembro é penosíssima. A seus sofrimentos se acrescenta a asfixia …Quase
sem que se perceba ela cessa de respirar. Era por volta das seis horas e quinze
minutos. (p.32).
A 9 de novembro: Morre aos 26
anos de idade. (p.36)
Bibliografia: Elisabete da Trindade. Obras Completas.
Editora. Vozes.
Sobre o Processo de Canonização da Beata Elisabete da Trindade!
“No dia 11 de julho de 2011, no
Arcebispado de Dijon, na presença do Monsenhor Roland Minnerah, Arcebispo da
Diocese, teve início o processo “Super Miro” para a canonização da Beata
Elisabete da Trindade (1880-1906).
Depois de uma breve oração,
estando na presença de uma relíquia da carmelita de Dijon, os membros do
tribunal prestaram juramento: Monsenhor Ennio Apeciti, da Arquidiocese de
Milão, como juiz delegado arquidiocesano, o Cônego Paul Chadeuf, como promotor
de justiça, e Dom Yves Frot como notário.
O Chanceler Arquidiocesano,
Cônego Marc Galen, leu o “Supplice Libello” do Vice-Postulador da Causa, Padre Antônio
de la Madre de Dios, OCD, com o qual pediu o início do processo em virtude do
suposto milagre, atribuído à intercessão da Beata.
Logo na primeira sessão, ocorreu
o interrogatório das três carmelitas descalças do Carmelo de Dijon-Flavignerot,
onde ocorreu o suposto milagre da cura da senhorita belga Marie-Paul Stevens.
Professora de ensino religioso no Instituto dos Irmãos Maristas de Malmedy (Bélgica),
Marie-Paul começou, em maio de 1997, a experimentar problemas na salivação e
dificuldade para articular as palavras.
Algumas semanas depois, uma amiga
médica lhe aconselhou a fazer alguns exames clínicos. Constatou-se, então, que
ela havia contraído a síndrome de Sjogren, a qual atinge gradualmente o
organismo. Durante a doença, muitas pessoas fizeram a novena da Irmã Elisabete
da Trindade pedindo a cura de Marie-Paul. Por sugestão de vários médicos, ela
iniciou a quimioterapia, a qual não obteve nenhum resultado.
A situação piorava e havia risco
de morte. Por isso, ela decidiu viajar ao Carmelo de Flavignerot para agradecer
à Irmã Isabel por tê-la sustentado durante esse tempo de doença. No dia 2 de
abril de 2002, depois de ter rezado na capela do Carmelo e ter agradecido à
Irmã Isabel, sentou-se em uma pequena pedra do jardim do mosteiro. De repente,
e diante da admiração dos amigos que lhe acompanhavam, levantou-se e, com as
mãos elevadas ao céu, exclamou cheia de alegria: “Não tenho mais nenhuma
doença!” Desde então, retomou sua vida normal.”
Fonte: http://www.portalcarmelitano.org.
Beata Elisabete da Trindade,
rogai por nós!
domingo, 1 de junho de 2014
Missa da ascensão do Nosso Senhor
OCDS Maceió inicia o auxílio
nas atividades do carmelo
Na
primeira reunião do mês de Junho, o grupo Nossa senhora do monte carmelo contou
com a participação de Frei André Severo, delegado da OCDS Norte-Nordeste. O
tema em pauta foi sobre Nossa Senhora do Carmo mãe e carmelita.
terça-feira, 1 de abril de 2014
Ordem Secular dos Carmelitas Descalços
![]() |
Santa Teresa de Jesus |
A Ordem dos
Carmelitas Descalços Seculares (O.C.D.S.) “é uma associação de fiéis que se
comprometem a procurar no mundo a perfeição evangélica, inspirando e nutrindo a
sua vida cristã com a espiritualidade e a orientação do Carmelo Teresiano” (artigo 1 da Norma de Vida). Ou seja, o Carmelo Secular é constituído por leigos que
procuram viver fielmente a sua vocação de batizados, pondo em prática o
Evangelho com a ajuda da espiritualidade carmelitana.
Os seus membros
constituem-se em pequenas fraternidades e “pertencem inteiramente à família
carmelitana e são filhos da mesma Ordem, na comunhão fraterna dos mesmos bens
espirituais, na participação da mesma vocação à santidade e da mesma missão na
Igreja com a diferença essencial do estado de vida”. (Artigo 1 da Norma de
Vida).
Os Leigos
carmelitas, celibatários ou casados, formam uma mesma família com as Monjas de
clausura e os Frades. A missão é comum a todos os carmelitas: anunciar ao Homem
atual que é habitado por Deus e que nele reside a alegria e a verdadeira felicidade.
Inspirados pela
vida e ensinamentos de Santa Teresa de Jesus, Monjas, Frades e Leigos, buscam o
rosto de Deus para estar ao serviço da Igreja e do mundo.
Qual
a vocação do Carmelita Secular?
A vocação dos
Leigos Carmelitas é uma vocação contemplativa, laical e apostólica. Partindo do
encontro pessoal com Deus pela oração, o Carmelita Secular, sem perder ou
desvalorizar a sua condição laical, vai exercer o seu apostolado no ambiente
familiar, profissional e eclesial em que está inserido.
Características
do Carmelo Secular:
1. Oração
Cada membro do
Carmelo Secular deve privilegiar um tempo diário para a oração para deste modo
crescer na intimidade com Deus, a fim de levá-lo aos irmãos.
A oração é o
fundamento da vida do Carmelo. A fidelidade à oração, corresponde à fidelidade
ao principal preceito da Regra carmelitana: “meditar dia e noite na Lei do
Senhor” (conforme o nº 9 da Regra Primitiva da Ordem da Bem-aventurada Virgem
Maria do Monte Carmelo).
Na oração e no
trato amistoso com Deus o Carmelita encontra a razão de ser da sua vocação e do
seu apostolado.
2. Promessas
Através das
Promessas os membros exprimem a sua firme decisão de procurar cada dia a
perfeição evangélica. Este gesto estabelece um vínculo espiritual e jurídico
com a Ordem dos Carmelitas Descalços.
Em comunhão com
Maria e com toda a Ordem, os membros do Carmelo Secular que o desejarem,
exprimem o seu desejo de seguir a Cristo mais de perto, segundo os conselhos
evangélicos de pobreza, castidade e obediência conforme o seu estado de vida
(celibatários ou casados).
3. Apostolado
A primeira forma de
apostolado do Leigo Carmelita é a oração. É a partir da sua relação de amizade
com Deus que se desenvolverá todo o seu apostolado. Assim, deve procurar ser
“fermento” e “sal da terra” no mundo e ambiente em que vive; partilhar na vida
pastoral da Igreja local; ajudar as pessoas a desenvolverem a sua vida
espiritual e colaborar nas obras e iniciativas da Ordem.
quarta-feira, 19 de março de 2014
São José
Não é sem razão que a Igreja, no meio da Quaresma, tira o
roxo, no dia 19 de março, e coloca o branco na liturgia, para celebrar a festa
de São José, esposo da Virgem Maria. Entre todos os homens de seu tempo, Deus
escolheu o glorioso São José para ser pai adotivo de Seu Filho divino e humano.
E Jesus lhe era submisso, como nos mostra São Lucas.
Sabemos que Deus Todo-poderoso, para quem "nada é
impossível" (Lc 1,37) e que tudo governa com sabedoria infinita, nada pode
escolher de menos belo e perfeito, que não seja para sua glória. Desde toda a
eternidade, ao determinar a Encarnação do Verbo, quis o Pai que Ele fosse
concebido por uma virgem, concebida, por sua vez, sem pecado original, unindo
em Si as alegrias da maternidade à flor da virgindade. Porém, para completar o
quadro, tornava-se necessária a presença de alguém que projetasse, na terra, a
própria "sombra do Pai". "O Senhor escolheu para Si um homem
segundo o seu coração" (1 Sm 13,14).
São José foi pai verdadeiro de Jesus, não pela carne, mas
pelo coração; protegeu o Menino das mãos assassinas de Herodes, o Grande e
ensinou-lhe o caminho do trabalho. Jesus não se envergonhou de ser chamado
“Filho do carpinteiro”. Naquela rude carpintaria de Nazaré, ele trabalhou até
iniciar Sua vida pública, mostrando-nos que o trabalho é redentor.
Na história da salvação coube a São José dar a Jesus um nome,
fazê-lo descendente da linhagem de Davi, como era necessário para cumprir as
promessas divinas. A José coube a honra e a glória de dar o nome a Jesus na sua
circuncisão. O Anjo disse-lhe: “Ela dará à luz um filho e tu o chamarás com o
nome de Jesus, pois ele salvará o seu povo dos seus pecados” (Mt 1,21).
A vida exemplar de São José é exemplo para todos nós. Num
tempo de crise de autoridade paterna, onde os pais já não conseguem “conquistar
seus filhos” e fazerem-se obedecer como devem, o exemplo do Menino Jesus
submisso a seu pai torna-se urgente. Isto mostra-nos a enorme importância do
pai na vida dos filhos. Se o Filho de Deus quis ter um pai, ao menos adotivo,
neste mundo, o que dizer de muitos filhos que crescem sem o pai? O que dizer de
tantos “filhos órfãos de pais vivos” que existem no Brasil, como disse-nos,
aqui mesmo, em 1997, o Papa João Paulo II? São José é o modelo de pai presente
e atencioso, de esposo amoroso e fiel.
São José, tal como a Virgem Maria, com o seu 'sim' a Deus, no
meio da noite, preparou a chegada do Salvador. Deus contou com ele e não foi
decepcionado. Que possa contar também conosco! Cada um de nós também tem uma
missão a cumprir no plano de Deus. E o mais importante é dizer 'sim' a Deus
como São José. “Despertando, José fez como o anjo do Senhor lhe havia mandado”
(Mt 1,24).
José é como alguém disse: “o servo que faz muito sem dizer
nada; o especial agente secreto de Deus”. Ele é o mestre da oração e da
contemplação, da obediência e da fé. São José viveu o que ensinou João Batista:
“É preciso que Ele cresça e eu diminua (Jo 3,30).
Felipe Aquino, É membro do Conselho Diretor da Fundação João Paulo II. Participa de
aprofundamentos no país e no exterior, escreveu mais de 60 livros e apresenta
dois programas semanais na TV Canção Nova: "Escola da Fé" e
"Pergunte e Responderemos"
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